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Vacina anti-HPV: perguntas que sua filha pode fazer para você


10/04/2014



Consultamos especialistas para esclarecer suas dúvidas sobre o papilomavírus humano e a vacina que promete acabar com esse mal.

1. O que é o HPV?

É a sigla em inglês para papilomavírus humano, uma família de mais de 200 vírus diferentes. Entre eles, 13 elevam o risco de câncer, como o de colo do útero. Outros 12 aumentam a probabilidade de formação de verrugas na região da vagina e ânus de mulheres e homens.


2. Só se pega por relação sexual?

Em 95% dos casos, sim. Por isso, o HPV é considerado uma DST (doença sexualmente transmissível). Mas ele pode ser transmitido sem que haja penetração. "O vírus passa de uma pessoa para a outra por meio de microfissuras na pele, então apenas o contato físico basta para que a contaminação ocorra", explica a ginecologista Isa Mello, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.


3. Por que eu e minhas amigas temos que receber a vacina e você não?

Na adolescência, nosso sistema imunológico responde melhor a vacinas e infecções, pois temos mais anticorpos nessa fase. Foi por isso que o Ministério da Saúde escolheu meninas de 9 a 13 anos para integrarem o programa nacional de vacinação gratuita contra o HPV. Mas isso não significa que mulheres mais velhas não devam se vacinar. Nesse caso será preciso falar com o médico, já que na rede pública não será possível receber a medicação.


4. Se eu for vacinada, não preciso mais me preocupar com o HPV?

Não. Hoje, há dois modelos de vacina disponíveis: a bivalente, que só protege contra os tipos mais comuns de HPV causadores de câncer (16 e 18), e a quadrivalente, que inclui as variantes 6 e 11. Isso quer dizer que a imunização não impede que outras formas do vírus deem as caras. Então, mesmo com a vacina, é necessário usar preservativo e garantir que os exames ginecológicos, como o Papanicolau, sejam feitos uma vez ao ano.


5. Quanto tempo dura a vacina?

Por ser uma medicação nova, ainda não é possível afirmar o seu tempo total de proteção. Mas desde que começou a ser estudada, há 12 anos, não houve registro de casos em que ela perdeu a sua função. "Acreditamos que a resposta ao imunizante terá duração para a vida toda", afirma Edison Fedrizzi, chefe do Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


6. Se eu não me vacinar e pegar HPV, tem como tratar?

Na maioria dos casos, ao entrar em contato com o papilomavírus humano, o sistema imunológico reage e consegue eliminá-lo do organismo depois de um tempo. Quando isso não acontece aparecem as verrugas na região da vagina e ânus, que podem ser destruídas com ácido ou com pomadas específicas.

Já as lesões que podem se tornar cancerosas serão tratadas de acordo com o seu grau: se forem leves, o acompanhamento e a mudança de hábitos que possam contribuir para que o quadro se agrave já ajuda.


7. Todo mundo que pega HPV tem câncer de colo de útero?

A cada 100 mulheres que adquirem as variantes de alto risco do papilomavírus humano apenas uma delas vai desenvolver câncer. Isso porque só o vírus não é suficiente para que tumores apareçam — é preciso que haja também fatores que contribuam para o quadro, a exemplo de propensão genética à doença, tabagismo, má alimentação e estresse. Mas calma lá: isso não significa que o problema não é tão grave quanto parece. "Mesmo que seja uma minoria, ela representa 20 mil casos por ano só no Brasil. Desses, 8 mil mortes anuais", alerta Fedrizzi.

Fonte: MdeMulher



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