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Descoberta pode impulsionar novos tratamentos para fibrose cística


28/09/2012


Uma pesquisa feita na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, pode alterar a forma como é tratada a fibrose cística — doença hereditária que faz com que determinadas glândulas do corpo produzam secreções anômalas, desencadeando lesões nos pulmões e no trato gastrointestinal. As conclusões do estudo foram publicadas nesta semana na revista Science Translational Medicine.

Atualmente, o tratamento contra fibrose cística consiste no uso de antibióticos a longo prazo. Quando a doença afeta os pulmões, as pequenas vias aéreas são bloqueadas por secreções espessas. É nesse "muco estagnado" que as bactérias conseguem crescer e se espalhar, tornando crônicos os quadros inflamatórios nos pulmões.

Até a publicação desse estudo, considerava-se que o que diferenciava os pulmões de pessoas com e sem fibrose cística era simplesmente a presença de comunidades de bactérias. No entanto, os pesquisadores americanos descobriram que os indivíduos saudáveis também têm bactérias em seus pulmões, e que a boa saúde dos órgãos depende não da ausência desses microrganismos, mas sim do equilíbrio entre eles — assim como ocorre com a flora intestinal.

A partir dessa descoberta, então, os cientistas buscaram entender qual é, de fato, a diferença entre os pulmões de pessoas saudáveis e os de indivíduos com fibrose cística. Para isso, eles sequenciaram o genoma dos micróbios existentes no muco dos pulmões de 16 indivíduos com fibrose cística e de nove pessoas saudáveis.

Diversidade — Os autores descobriram que pacientes com fibrose cística apresentam um grupo de bactérias em seus pulmões que não existe entre indivíduos saudáveis. Apesar disso, eles têm uma diversidade "muito menor" de bactérias que vivem nos pulmões. A conclusão da pesquisa, portanto, é de que doenças pulmonares graves não estão ligadas à quantidade geral de bactérias, mas sim de uma menor diversidade dos organismos e da maior presença de um determinado grupo de micróbios.

Para o coordenador do estudo, David Cornfield, esses achados abrem portas para potenciais tratamentos à base de probióticos, que são bactérias "do bem", como os lactobacilos, que ajudam a manter a flora intestinal saudável, auxiliando no equilíbrio entre as bactérias que habitam os intestinos. Segundo ele, o mesmo poderia ser feito nos pulmões. "Eles teriam um efeito similar quando são dados para manter a flora intestinal saudável. Eles seriam dados antes de os médicos precisarem entrar com antibióticos", disse o pesquisador ao site de VEJA.

Fonte: www.veja.abril.com.br



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