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Crianças obesas têm risco até 40% maior de sofrer infarto no futuro


26/09/2012


A obesidade infantil pode trazer mais riscos do que se supunha anteriormente, concluiu um extenso estudo publicado nesta quarta-feira na revista British Medical Journal (BMJ). Segundo a pesquisa, realizada na Universidade de Oxford, na Inglaterra, crianças obesas têm um risco de 30% a 40% maior de, no futuro, sofrerem infarto ou outras doenças isquêmicas cardíacas, em comparação aos jovens que têm peso normal.

A pesquisa se baseou em 63 estudos anteriores, que analisaram 49.220 crianças e adolescentes saudáveis de 5 a 15 anos, moradores de países desenvolvidos. De acordo com o estudo, as crianças obesas e com sobrepeso apresentam maior pressão arterial e maior concentração de colesterol e de triglicérides no sangue. Esses são alguns dos fatores responsáveis por elevar os riscos cardiovasculares desse grupo, em relação ao grupo com peso normal.

Impacto — O resultado da maior prevalência de obesidade entre as crianças nos últimos anos tem provocado impacto nos consultórios dos cardiologistas, de acordo com o médico João Vicente da Silveira, do Hospital São Luiz. "“Estamos observando que os jovens estão tendo doenças cardiovasculares cada dia mais cedo"”, diz o cardiologista. Ele acrescenta que os grandes vilões são comida em excesso e sedentarismo.

Enquanto os riscos cardiovasculares passam a ser mais significativos apenas quando a criança entra na fase adulta, a obesidade infantil também representa risco imediato, de acordo com a endocrinologista Claudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Ela conta, por exemplo, que é cada vez mais comum crianças e adolescentes desenvolverem a diabete do tipo 2 e também níveis elevados de ácido úrico.

Em um editorial que acompanhou o estudo, os especialistas Lee Hudson e Russell Viner, do Instituto de Saúde Infantil da Universidade College London, afirmam que esses resultados “fornecem uma ilustração dramática da ameaça que a obesidade infantil representa para a carga de doenças na população mundial". “Enquanto isso”, escreveram, “as descobertas nos desafiam a repensar nossas abordagens para identificar anormalidades cardiometabólicas em crianças obesas."

Fonte: www.veja.abril.com.br



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