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Mulher usa corrida como motivação e supera câncer de mama


02/12/2016


Déborah Aquino começou a correr para superar o fim de um namoro e encontrou no esporte suporte para derrotar doença

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o que mais acomete as mulheres. Há 3 anos, Déborah Aquino descobriu nódulos durante um autoexame na mama esquerda, próximo à costela. Os exames acusaram quatro nódulos, todos com aspecto benigno, porém, Déborah sentia que havia algo mais ali.

Durante 8 meses, ela notou seus nódulos na mama aumentando - subindo de quatro para 12 - e sofreu com o descaso de médicos que não deram a atenção adequada para sua saúde. Foi em dezembro de 2013, meses depois de ter realizado o sonho de completar a Maratona de Berlim, na Alemanha, que Déborah recebeu a notícia de que tinha câncer de mama.


"Tive medo de morrer"

A primeira sensação vivenciada foi o medo. "Tive medo de morrer. Tive medo de não ver a minha filha, que na época tinha 2 anos, crescer, casar e ter filhos. Tive medo da cirurgia e de como meu corpo ficaria. Tive medo de que minha vida não voltasse a ser como era antes e, na verdade, ela não voltou", contou a dentista. "É incrível como a palavra CÂNCER tem um peso tão forte e é sempre associado à morte. Isso acontece pela falta de informação a ser passada para população".

O câncer muda as pessoas e para Débora serviu como forma de aprendizado: "A força que eu tive para superar o câncer veio da minha filha. Não queria que minha filha tivesse a lembrança de uma mamãe doente. Durante os períodos de enjoos, meu marido saia com a Duda para que ela não presenciasse. Preferi encarar como um presente, uma oportunidade de entender e arrumar certas coisas na minha vida".

Déborah optou por fazer a mastectomia bilateral (remoção do seio em que o câncer se manifestou), com a reconstrução logo em seguida. Porém, também teria que enfrentar a quimioterapia. Apesar do cansaço, o esporte - especialmente a corrida - serviu como suporte para sua recuperação.


Corrida

A corrida entrou na vida de Déborah quando ela tinha 29 anos. Uma amiga da academia a incentivou a participar de uma prova e, a partir de então, a paixão pelo esporte só aumentou.

A modalidade transformou sua vida em diversos aspectos: a fase de ir para festas durante a semana toda e se alimentar mal ficou para trás, dando lugar à Déborah atual, que traz inspiração e dicas diárias de treino e alimentação em seu Instagram.

Na época em que começou as corridas, ela estava sofrendo com um término de relacionamento e o esporte a salvou de uma depressão. "A corrida ajudou a me reerguer, trouxe meu marido e minha filha. Na minha gravidez, a corrida ajudou a me manter ativa e saudável, eu corri até a trigésima semana", relembrou ela.

Antes da descoberta do câncer, Déborah correu por diversas provas de 10 km, 19 provas de 21 km e sua única maratona completa havia sido a Maratona de Berlim. Durante o tratamento, ela manteve os treinos, correndo três vezes por semana.


Superação


O otimismo de Déborah contribuiu para que ela enfrentasse os obstáculos colocados em seu caminho. Ela criou um blog e Instagram onde dá dicas sobre bem-estar e conta sobre seu dia a dia. Além disso, escreveu o livro "Num Piscar de Olhos", em que detalha toda sua experiência com o câncer, junto com a família e as corridas.

Agora, ela quer ir em busca de novas conquistas: "Quero participar de uma prova de triathlon, mas antes preciso perder meu medo do mar, tenho o objetivo de ano que vem fazer uma travessia."

#Eu Posso: uma causa de inclusão no esporte e do direito a uma vida mais saudável
Para muitos brasileiros, praticar atividade física ainda é um direito a ser conquistado e, por isso, o Minha Vida está engajado na causa #Eu Posso, que traz à tona a discussão sobre o direito que todo mundo tem de adotar uma vida mais saudável.


Fonte: Minha Vida



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