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Você sabe diferenciar alergia ao leite de intolerância à lactose?


27/10/2016


Desconhecimento pode levar à exclusão do leite da dieta sem necessidade

Todos os dias, os mesmos sintomas se repetem: cólica, gases, diarreia e enjoo. A suspeita médica é de que a causa seja algum alimento. Então, você se submete a um teste - às vezes demorado - para descobrir qual é esse alimento: a cada semana, elimina um item da dieta e observa se os sintomas permanecem. Certo dia, o responsável finalmente é identificado. Ao eliminar leite e derivados da alimentação, o seu sistema gastrointestinal funciona como nunca. Problema solucionado? Ainda não. Falta descobrir de você tem alergia ao leite ou intolerância à lactose.

Embora distintos, os problemas ainda causam confusão em grande parte da população que, em vez de buscar ajuda profissional, prefere simplesmente parar de consumir leite e derivados. Mas, de acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, especialista do Minha Vida, esse alimento é uma das principais fontes de cálcio para o organismo e excluí-lo pode acarretar sérios problemas de saúde, como a perda de massa óssea. Confira dicas de especialistas para que você consiga identificar essas disfunções e descobrir a melhor forma de lidar com elas - junto ao seu médico.


• O que é que o leite tem?

Para início de conversa, vale alguns esclarecimentos básicos. "Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a um corpo considerado estranho pelo organismo", explica a alergista Ariana Yang, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. No caso do leite, os corpos estranhos são as proteínas presentes neste alimento.

De acordo com a médica, a alergia ao leite costuma despontar ainda na infância. ?Cerca de 2% das crianças têm o problema, mas, como o sistema imunológico vai sofrendo alterações ao longo do tempo, a alergia costuma desaparecer?, aponta.

"A intolerância à lactose, por sua vez, é uma deficiência caracterizada pela falta de lactase, enzima responsável pela quebra da lactose, que é o açúcar do próprio do leite", afirma a gastropediatra Vera Lucia Sdepanian, da Unifesp. Segundo a especialista, cerca de 70% dos adultos têm algum nível de intolerância, pois a quantidade de lactase no organismo vai diminuindo naturalmente após os cinco anos de idade.

Embora cada problema compreenda mecanismos completamente diferentes, os sintomas podem ser semelhantes em alguns casos. A alergia pode causar sintomas cutâneos, como urticárias, inchaço e coceira; respiratórios, como tosse e falta de ar e também gastrointestinais, como diarreia, dor de barriga e gases. A intolerância, entretanto, resume-se exclusivamente ao trato gastrointestinal.


• Mudanças na dieta

"A reação imunológica do alérgico ao leite não varia de acordo com a quantidade ingerida", afirma a especialista Ariana. Assim, um pedaço de queijo ou um copo de leite podem desencadear sintomas de intensidade equivalente. O problema é que essa reação pode ser desde uma alteração leve de pele até um choque anafilático, que pode ser fatal. Por essa razão, leite e derivados precisam ser completamente excluídos da dieta do alérgico.

No entanto, essa medida resolve apenas parte da questão. Sem laticínios - uma das principais fontes de cálcio da nossa alimentação -, o alérgico precisa recorrer a outros alimentos para que a deficiência desse nutriente não leve a cãibras, perda de massa óssea e outras complicações. O especialista Roberto Navarro recomenda consumir soja e vegetais verde-escuros, como a couve e o brócolis, para contornar o problema.

Ainda assim, esse reforço alimentar pode não ser suficiente. "Nosso corpo consegue absorver até 90% de cálcio de alimentos de origem animal, mas apenas 10 ou 20% de cálcio de alimentos de origem vegetal", diz o especialista. Neste caso, um nutricionista poderá recomendar suplementação do nutriente.

Já para a grande maioria dos intolerantes à lactose, a restrição é menor rígida. "Nos graus leve e moderado dessa deficiência, o paciente ainda é capaz de digerir certa quantia de açúcar do leite", explica a gastropediatra Vera. A quantidade de leite ingerida faz toda a diferença e a única dificuldade do intolerante é conseguir encontrar uma medida limite de consumo.

Outra saída é investir em alimentos com menor teor de lactose. "É possível encontrar algumas marcas de leite com até 90% menos lactose no mercado", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Ele recomenda ainda investir, sobretudo, em alimentos fermentados. "O processo de fermentação já consegue quebrar a lactose em partes menores, facilitando a digestão do intolerante", conta. Nos casos mais agudos, são prescritas mudanças mais radicais na dieta similares às aplicadas ao alérgico.


• Tratamento

Em ambos os casos, há necessidade de mudanças na dieta. Além disso, o alérgico pode se submeter a um tratamento de dessensibilização das proteínas do leite. ?Ele consiste na exposição do paciente a esses componentes que causam alergias e deve ser feito somente por um especialista?, esclarece a alergista Ariana. Para o intolerante, também há a opção de um medicamento de enzimas sintéticas de lactase. A prescrição pode ser feita apenas pelo profissional responsável pelo caso.


Fonte: Minha Vida



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